A UV (Radiação Ultravioleta) está presente no planeta pelo sol, e em muitas situações industriais. As exposições excessivas são perigosas. Vamos conhecer um pouco mais sobre ela.
- A UV é invisível. Não a enxergamos, mas podemos sentir seus efeitos.
- A fonte natural é o sol e é ela que provoca queimaduras e o bronzeado da pele.
- As fontes industriais são várias, mas a principal é a solda com arco elétrico. Todos os tipos de soldagem a arco emitem bastante UV.
- Existem também lâmpadas especiais que emitem UV, como as de luz negra (em geral não perigosas). Mas as de maior risco são as lâmpadas germicidas e as de vapor de mercúrio de alta pressão. Também são perigosas as lâmpadas de máquinas gráficas, na heliografia e cura de resinas. Procure sempre buscar informações sobre o risco de lâmpadas desconhecidas com a área de Segurança do Trabalho da empresa.
- Também ataca os olhos, causando conjuntivite muito dolorosa. Dependendo da intensidade da fonte, poucos minutos (ou até menos) podem causar efeitos. Isso vale também para a pele desprotegida. E muita atenção: os efeitos são retardados, não aparecem na hora, mas apenas 6 a 12 horas depois de uma exposição excessiva. Então, precisamos antecipar as situações de risco e evitar exposições desnecessárias.
- A radiação ultravioleta é fácil de barrar. Corpos sólidos e opacos são boas barreiras. Painéis de fibra, madeira ou chapa são eficientes. Existem cortinas plásticas especialmente projetadas, muito eficientes. O vidro é uma barreira razoável, assim como os tecidos de trama fechada, como algodão e flanela.
- A radiação ultravioleta também pode causar câncer de pele, especialmente pelo sol, em várias atividades, como agricultura, salinas e pesca. Depende também do tipo de pele da pessoa. Pode ocorrer a qualquer tempo, e é importante o uso de cremes-barreira, vestimentas e atenção aos fatores de risco. O dermatologista é o profissional a ser consultado.
- Para os mais expostos industrialmente, como soldadores e pessoas na proximidade das fontes, é importante a proteção da pele e olhos com equipamentos adequados. Não se deve “olhar” o arco sem proteção ocular, mesmo que por poucos segundos. Isso vale também para as lâmpadas de maior risco e, é claro, para o sol.
Colaboração: Mário Fantazzini