VALE SA | São Luís/MA
Administrado pela mineradora Vale S/A, o Terminal Marítimo Ponta da Madeira (TMPM), que opera há 36 anos em São Luís/MA, foi o responsável, em 2021, conforme levantamento feito pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), por ser o porto que mais movimentou minério de ferro em todo o Brasil com 182,3 milhões de toneladas transportadas. Em uma área aproximada de 1.800 hectares, o que equivale a 100 estádios do Maracanã, o TMPM embarca diariamente milhares de toneladas dessa matéria-prima utilizada em indústrias como construção civil, automobilística e naval. O TMPM é dividido basicamente em quatro grandes processos: viradores de vagão, empilhamento de minério nos pátios, recolhimento de minério nos pátios e movimentação pelos transportadores até os carregadores e o carregamento dos navios nos píeres.
Foi neste último que a companhia percebeu a oportunidade de eliminar um risco presente na operação de amarração de navios realizada nos dolfins. A iniciativa Passarela de acesso ao dolfim de amarração de navios no Porto Norte recebeu a distinção Ouro na categoria Trabalho em Altura no Prêmio Proteção Brasil 2022. Os dolfins são estruturas marítimas que se estendem acima do nível da água e não são conectadas ao cais. Em geral, são instalados para fornecer uma estrutura fixa nas situações em que seria impraticável estender o cais para proporcionar acesso seco à instalação.
Eles podem ser acessados de duas formas. A forma mais insegura, pelo mar, através de escadas de marinheiro, oferece dificuldade ao operador, pois é necessário utilizar uma lancha e a saída da embarcação associada com os movimentos da maré gera alto risco de queda ao mar. Considerando esses riscos, a Operação de Embarque da empresa emitiu uma interdição do acesso à escada de marinheiro. A boa prática proposta para eliminar este perigo foi a instalação de passarela de acesso similar às já existentes que conectam os demais dolfins do pier 1 do Porto Norte. Com a medida, a Vale eliminou o uso de escada de marinheiro na operação, acabando com o risco de queda e tornando a atividade mais acessível operacionalmente.
Assista o vídeo sobre o case: