quinta-feira, 26 de junho de 2025

Laboratório da Fepam/RS é interditado devido a risco de desabamento

Data: 25/03/2014 / Fonte: Jornal do Comércio

Porto Alegre/RS – O prédio onde funcionou até o início de fevereiro a Divisão de Química da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) está interditado para evitar desabamento. Com isso, o monitoramento e as análises químicas dos rios do Estado do Rio Grande do Sul estão sendo prejudicados, pois os equipamentos do laboratório estão montados nesse espaço.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Fepam informou que a diretoria do órgão recebeu da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) a orientação para desocupar o local para preservar a vida dos funcionários. Situado na rua Aurélio Porto, 37, no bairro Partenon, em Porto Alegre, o prédio estaria com problemas na estrutura e na rede elétrica.

Com isso, os servidores foram realocados para uma casa ao lado, onde funciona a parte administrativa do departamento, mas estão impossibilitados de desenvolverem suas funções. O pátio do prédio está sendo usado como estacionamento.

Segundo a assessoria da Fepam, “o serviço feito no prédio está parado”. A fundação informa ainda que está “fazendo orçamentos para resolver a situação” e que algumas análises estão sendo realizadas por empresas terceirizadas.

Em abril do ano passado, por decisão judicial, outro prédio da Fepam, situado na rua Carlos Chagas, 55, também foi interditado por questões de segurança, já que a edificação apresentava problemas estruturais.

Na ocasião, a Procuradoria-Geral do Estado entrou com uma liminar para suspender a interdição do prédio Othelo Rosa, que sediava ainda a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e uma pequena parte da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), que estava sendo transferida para a nova sede, na avenida Borges de Medeiros.

As péssimas condições da edificação, localizada no Centro da Capital, levaram o Ministério Público do Estado a decretar sua interdição. Na época, cerca de 15 mil processos de licenciamento ambiental e mais cinco mil processos judiciais ficaram parados, além de 300 funcionários, conforme dados divulgados pelo então secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos Fernando Niedesberg.

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