Por Força Sindical
O presidente da Fenepospetro e do Sinpospetro-RJ, Eusébio Luis Pinto Neto, solicitou à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro Audiência Pública a fim de discutir os riscos no abastecimento com GNV – Gás Natural Veicular.
O dirigente está preocupado com a recorrência de explosões de cilindros com o combustível, especialmente no Estado do Rio.
Dia 20 de maio, um veículo explodiu enquanto abastecia num posto de Nova Iguaçu (RJ). Local ficou destruído, mas ninguém se feriu. No último dia 7, outra explosão, agora num posto no Centro do Rio, levou à morte o frentista Paulo Barbosa dos Santos e o motorista Guaraci Ferreira Costa.
“Não podemos naturalizar esse alto número de acidentes. A fiscalização do GNV no Estado precisa ser imediatamente fortalecida. Nós, como Federação e Sindicato, estamos fazendo nossa parte. Agora, é preciso que as autoridades também façam”, afirma o presidente da Fenepospetro e do Sinpospetro-RJ.
Fiscalização
O líder frentista avalia que é grande o número de veículos que circulam com cilindros clandestinos de GNV, ou seja, que estão fora de validade e/ou que não apresentam o selo do Inmetro. Audiência na Alerj, com data a ser marcada, servirá para cobrar maior fiscalização. Em tese, ela deve ser feita pela Agência Nacional do Petróleo.
Mídia
Eusébio entende que o tema não tem recebido a importância devida na cobertura dos veículos tradicionais da imprensa.
“A grande mídia ignora um problema gravíssimo! Explosões de GNV colocam em risco a vida dos trabalhadores, dos clientes e de quem circula pelas imediações. Trata-se de uma ameaça à segurança pública, e deve ser tratada como tal”.