Dióxido de enxofre pode gerar distúrbios respiratórios aos empregados na indústria do camarão
Devido à exigência cada vez mais crescente tanto do mercado nacional quanto dos países importadores em relação à qualidade do camarão produzido no Brasil, a indústria pesqueira necessita desenvolver e aprimorar técnicas que minimizem as alterações adversas naturais do processo post mortem sem comprometer as características do produto, tampouco oferecer riscos à saúde do consumidor e dos trabalhadores da carcinicultura (cultura de crustáceos em viveiros). É fundamental também que haja responsabilidade quanto ao aspecto ambiental por meio da busca de ferramentas sustentáveis para esta atividade.
De acordo com estudos de Ubiratan de Freitas e outros autores, publicado em 2008, o cultivo do camarão está entre as atividades da aquicultura que mais crescem em diversos países. O Brasil é um dos principais produtores de camarão das Américas e este fato deve-se principalmente ao clima favorável combinado com novas tecnologias de produção.
Dados da ABCC (Associação Brasileira de Criadores de Camarão) do ano de 2005 classificaram o Nordeste brasileiro como a região líder em produção de camarão, especialmente os estados do Rio Grande do Norte e Bahia. A extensa faixa litorânea nordestina e as condições climatológicas, hidrológicas e topográficas dessa região são ideais para o cultivo do camarão e responsáveis por seu destaque em produção.
Dados da autora:
Denise Soares de Oliveira – Bacharela em Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB/Itapetinga/BA. Artigo elaborado com base no Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da Unigrad – Vitória da Conquista/BA
Confira o artigo completo na edição de fevereiro da Revista Proteção.