Por Raira Cardoso/Jornalista da Revista Proteção
Chegando a expor trabalhadores a tensões superiores a 500 mil volts, as atividades laborais envolvendo eletricidade exigem o uso de diversos Equipamentos de Proteção Individual
Acidentes de trabalho são eventos não planejados, mas nem por isso podem ser tratados como simples infortúnios. Pelo contrário, toda e qualquer atividade laboral deve ser precedida de um estudo e gerenciamento de riscos eficaz.
Considerando as possibilidades de choque elétrico, arco elétrico, fogo repentino e explosão, os profissionais de Segurança e Saúde do Trabalho devem fazer a especificação e a seleção dos melhores Equipamentos de Proteção Individual para riscos elétricos. Vestimentas, luvas, mangas, calçados e capacetes, entre outros, são mais uma barreira para evitar ou pelo menos atenuar a lesão ou agravo à saúde dos colaboradores. Para além dos níveis de tensão, a escolha do EPI mais adequado exigirá uma análise de risco minuciosa, observando outros pontos como o nível de energia incidente do arco elétrico e as características das instalações elétricas.
Para tratar do assunto, especialistas trazem um pouco do cenário das atividades realizadas em baixa e alta tensão no Brasil, e o previsto na legislação quanto aos EPIs indicados para proteção contra eletricidade. Além disso, representantes de empresas do segmento comentam sobre as principais novidades e tendências do mercado de EPIs para riscos elétricos.
Em seu levantamento mais recente, a Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade) traz dados alarmantes, que demonstram os riscos atrelados à atividade com eletricidade. Embora os dados sejam mais abrangentes, e não específicos do trabalho, dos acidentes por choques elétricos constatados no Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica 2021, 90,44% foram fatais. Considerando que essa ocorrência é apenas uma das possibilidades durante as atividades laborais que envolvem a energia elétrica, prevenção é palavra de honra.
Confira a reportagem completa na edição de setembro da Revista Proteção.
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