Projetos devem aliar segurança e produtividade no setor de abate e processamento de carnes
Mesmo diante da crise sanitária atual, o mercado de proteína animal e abatedouros segue se comportando de forma controversa aos demais segmentos industriais, de modo a prever um crescimento de até 12,4% no ramo agropecuário no Brasil, conforme dados de estudo publicado pela Confederação Nacional da Agricultura. Diante dessa estimativa de crescimento, o número de acidentes neste segmento também cresce.
Muitas etapas do processo de abate são manuais e “artesanais”, visto que dependem exclusivamente da ação humana para serem realizadas. Ao encontro desta realidade podemos notar, nos dados do Observatório de Saúde e Segurança no Trabalho (https://smartlabbr.org/sst), que dentre todos os segmentos industriais analisados, o maior índice de acidentes é devido a quedas do mesmo nível, que ocorrem devido a acidentes em máquinas e equipamentos.
Porém, somente nas atividades de abate esses números sofrem uma grande alteração nas quais 28% dos acidentes se dão em decorrência da utilização de ferramentais manuais, tais como serras, esfoladeiras, alicates, entre outros. Em segundo lugar vemos acidentes com máquinas e equipamentos representando 17% e fechando o ranking estão os acidentes com agentes químicos, tais como amônia, com 11%.
Dados do autor:
Henrique Santana – Consultor técnico da Pilz do Brasil – Região Centro Oeste e Triângulo Mineiro, Engenheiro de Controle e Automação pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, MBA em Gestão de Projetos – Anhanguera Educacional.
henryquegyn@gmail.com
Confira o artigo completo na edição de setembro da Revista Proteção.