terça-feira, 01 de julho de 2025

Segurança Industrial: abordagem possível – Parte 1 – Ed. 338

Fatores humanos e organizacionais também devem ser considerados pelos profissionais do SESMT

Próximo de completar meio século de existência, desde sua criação no início da década de 1970, o Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho, nosso SESMT, tem em seu horizonte um grande desafio, talvez um dos maiores já enfrentados, cuja superação é concomitante para o prosseguimento da sua história de sucesso na garantia da segurança do trabalhador. Contudo, visto sua natureza paradoxal, tal desafio ainda não foi reconhecido de forma clara e adequada, tornando o despontar do debate uma real necessidade.

Antes de adentrar no paradoxo que dá origem ao texto são necessárias algumas reflexões de forma a melhor compreender a realidade atual da Segurança do Trabalho, no Brasil e no mundo. É amplamente reconhecido, nos meios acadêmicos e profissionais, que os ganhos em Saúde e Segurança do Trabalho das últimas décadas encontraram um platô, ou seja, as reduções na quantidade de acidentes observadas no passado se estabilizaram, não apresentando evoluções significativas. Ao mesmo tempo vemos um aumento crescente de adoecimentos psíquicos, sociais ou até mesmo físicos, causados por riscos psicossociais, aqueles relacionados ao desenho, organização e gerenciamento do trabalho, bem como a ocorrência de acidentes ampliados, como nos recentes acidentes de grande magnitude na mineração em Minas Gerais.


Dados do autor:

Gustavo Murta F. Duca – Engenheiro de Produção -UFMG, Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho – FUMEC e Mestrando em Engenharia de Produção – UFMG na área de Estudos Sociais do Trabalho, da Tecnologia e da Expertise.
duca.gustavo@gmail.com


Confira o artigo completo na edição de fevereiro da Revista Proteção.

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