Por Mixvale
Um trágico acidente ocorreu em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, na manhã do dia 3 de outubro de 2024, quando Um trabalhador terceirizado, de 53 anos, perdeu a vida enquanto realizava a manutenção de uma empilhadeira dentro de um supermercado atacadista na região metropolitana de Curitiba/PR. Ele foi prensado pelo equipamento contra as gôndolas do estabelecimento.
O acidente
O trabalhador, identificado como Altair Joarez Razine, acabou ativando o equipamento e foi jogado contra as estruturas de metal. O acidente foi rápido e o homem perdeu a consciência imediatamente após o impacto. Funcionários do local e pessoas que possuíam treinamento em primeiros socorros rapidamente tentaram reanimá-lo, mas sem sucesso. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, porém, ao chegar ao local, apenas confirmou o óbito.
A empilhadeira envolvida foi enviada para perícia, e a Polícia Civil iniciou as investigações para esclarecer o que de fato ocorreu. De acordo com as primeiras apurações, a vítima cometeu uma imprudência ao não desligar o equipamento durante a manutenção, algo que poderia ter evitado o trágico acidente. A área onde ocorreu o acidente foi isolada, mas o supermercado continuou funcionando, o que gerou insatisfação entre alguns clientes que presenciaram a cena e questionaram a decisão de manter o estabelecimento aberto.
Reações e impactos
O incidente causou grande comoção entre funcionários e clientes presentes no supermercado no momento da tragédia. Duas funcionárias que testemunharam o acidente passaram mal e foram encaminhadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pinhais. Além disso, a decisão do supermercado de continuar funcionando logo após o ocorrido gerou revolta entre alguns consumidores, que criticaram a postura da empresa por não fechar suas portas em respeito ao trabalhador falecido.
A empresa Max Atacadista, responsável pela unidade onde o acidente aconteceu, divulgou uma nota lamentando profundamente o ocorrido e garantindo que está prestando todo o suporte necessário à família da vítima. Ainda assim, o acidente expõe questões importantes relacionadas à segurança no trabalho e à falta de protocolos adequados para emergências em ambientes comerciais tão movimentados.
Investigações e segurança no trabalho
As autoridades policiais afirmam que as investigações continuam e vão analisar em detalhes as circunstâncias que resultaram na morte do trabalhador. Além da perícia na empilhadeira, serão ouvidas testemunhas e revisadas as imagens das câmeras de segurança para determinar se houve falhas operacionais ou negligência, tanto por parte da vítima quanto do supermercado. O delegado responsável pela investigação já adiantou que, apesar do acidente ser atribuído a uma possível imprudência do trabalhador, é necessário avaliar se todos os protocolos de segurança foram seguidos corretamente, tanto pela vítima quanto pela empresa contratante.
A morte de Altair Joarez Razine destaca a importância de reforçar as normas de segurança no trabalho, especialmente em ambientes onde são utilizados equipamentos pesados, como empilhadeiras. Acidentes com esse tipo de máquina podem ser fatais, e a manutenção adequada dos procedimentos de segurança é essencial para evitar tragédias semelhantes. Muitos questionam se o treinamento oferecido aos funcionários terceirizados é suficiente e se o protocolo de desligamento das máquinas durante manutenções é seguido à risca.
O impacto na comunidade e os desdobramentos
Além do choque para os funcionários e clientes que presenciaram o ocorrido, a morte de Altair gera uma reflexão sobre as condições de trabalho em grandes redes de supermercado, especialmente para profissionais terceirizados que lidam diretamente com máquinas pesadas. Em meio às investigações, a comunidade local demonstra solidariedade à família do trabalhador e espera que o caso traga à tona a necessidade de revisões rigorosas nas práticas de segurança desses estabelecimentos.
Embora o Max Atacadista tenha declarado estar prestando todo o apoio à família e colaborando com as investigações, ainda restam questionamentos sobre o que mais pode ser feito para evitar que tragédias como essa voltem a ocorrer. O supermercado permaneceu aberto durante as investigações iniciais, mas com a área do acidente devidamente isolada. O corpo de Altair foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba, onde passará por exames complementares.
Conclusão
Este acidente trágico serve como um lembrete doloroso da importância da segurança no trabalho, especialmente em locais que lidam com equipamentos perigosos, como empilhadeiras. Embora as investigações continuem, é fundamental que empresas reforcem suas políticas de segurança e treinamento para prevenir outros incidentes similares no futuro. A morte de Altair Razine deixa uma família enlutada e uma comunidade abalada, além de levantar a necessidade de um olhar mais atento sobre as condições de trabalho em grandes redes atacadistas.