Com a publicação da nova norma de Trabalho em Altura, segurança deve ser ampliada
Reportagem de Marla Cardoso
“Trabalhador morre após cair de obra de prédio”. “Trabalhador cai de andaime e fica ferido”. “Trabalhador morre ao cair de altura de três metros”. “Trabalhador cai em poço de elevador de grãos e fica ferido”. “Trabalhador cai em fosso de edifício em construção”. “Trabalhador cai de telhado”. “Trabalhador morre em construção após cair de altura de 10 metros”. As manchetes sobre acidentes envolvendo trabalho em altura são constantes. Basta uma pesquisa em um site de busca para encontrar mais de 1,3 milhão de notícias que envolvem quedas de altura no trabalho com consequências como ferimentos graves e óbitos.
Os fatos se traduzem em números. De acordo com o Perfil dos Acidentes de Trabalho compilados pelo Radar SIT – Painel de Informações e Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil -, a queda de pessoa com diferença de nível aparece como a terceira situação geradora de acidentes de trabalho no país desde que os dados começaram a ser compilados, em 2014. Daquele ano até 2021, segundo o Radar, 557.411 mil acidentes dos 4.767.399 registrados foram gerados por esta situação. Os riscos de queda em altura existem em vários ramos de atividades e em diversos tipos de tarefas e foi justamente este cenário que motivou a publicação, em 2012, da NR 35 (Trabalho em Altura).
De lá para cá, o documento evoluiu e, recentemente, ganhou um novo capítulo, com a revisão da NR 35, publicada no dia 21 de dezembro do ano passado pela Portaria MTP nº 4.218. A atualização, assim como com outras normas que estão sendo revistas, também teve sua origem na necessidade de harmonização com a nova NR 1. Mas vai além. Traz, entre outras atualizações, um novo anexo que regulamenta a construção e uso de escadas, visando solucionar um problema que hoje responde por muitos acidentes por queda com diferença de níveis: a utilização de escadas no trabalho. A fase agora é de entendimento do novo texto e de adequações para atender aos prazos determinados.
Confira a reportagem completa na edição de fevereiro da Revista Proteção.