
Arquivo Pessoal
Presidente da Anamt detalha projeto e ações da nova diretoria que visam maior engajamento e valorização da categoria
Trabalhar por uma Anamt (Associação Nacional de Medicina do Trabalho) forte, em defesa dos legítimos interesses dos associados, está no projeto de governo da nova diretoria da entidade, que tem Rosylane Nascimento das Mercês Rocha na presidência para o triênio 2019-2022. Dentro dessa proposta, constam o fortalecimento das federadas e o atendimento às demandas dos médicos do Trabalho no que diz respeito a questões como mercado de trabalho, valorização e resguardo do exercício da especialidade.
Natural do Rio de Janeiro, Rosylane reside em Brasília há 17 anos e atua na área prevencionista desde 2004. Cirurgiã geral com especialização em cirurgia vascular e angiologia, em Medicina do Trabalho e perícias médicas e doutora em bioética, tem em seu currículo os cargos de chefe do Núcleo de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho do Hospital Regional de Ceilândia, ligado à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (2007 a 2009); diretora de Saúde Ocupacional da Secretaria de Planejamento (2009/2011), órgão em que também foi coordenadora de Segurança e Saúde do Trabalhador (2012/2015) e diretora de Promoção à Saúde do Servidor Público (2015).
Atualmente, atua como médica do Trabalho nas secretarias de Saúde e de Planejamento do DF, médica perita do TRT 10 (Tribunal Regional do Trabalho) e TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios), além de ser conselheira federal e regional de medicina e secretária nacional da ICOH (International Commission on Occupational Health) no Brasil. Também é criadora, professora e supervisora do Programa de Residência em Medicina do Trabalho da Escola Superior de Ciências da Saúde (FEPECS).
Por que escolheu a profissão de médica do Trabalho?
Estava na época morando em Resende/RJ, trabalhava como cirurgiã e me chamou atenção o anúncio de um curso na área e achei as aulas bastante interessantes. Quando cheguei em Brasília em 2004, fui convidada para integrar a equipe de uma clínica de Medicina do Trabalho. E aí me dediquei mais ao tema, me aprofundei mais no estudo, fiz prova de título, passei, fiz concurso público para o Governo do Distrito Federal e entrei. No GDF, desenvolvi, primeiro, um projeto regional, o Núcleo de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho do Hospital Regional de Ceilândia. O trabalho chamou a atenção da Secretaria de Planejamento. Então, em 2009, fui levada da Secretaria de Saúde, onde estava desde 2007, para a Secretaria de Planejamento para desenvolver um projeto voltado a todos os servidores públicos do GDF. Esse projeto, implantado em 2012, fez com que o DF se tornasse o segundo ente da Federação a ter uma política de Estado voltada para o trabalhador que é servidor público (o primeiro foi Curitiba/PR). E culminou com a Política Integrada de Atenção à Saúde dos Servidores.
Confira a entrevista completa na edição de janeiro da Revista Proteção.